setembro 08, 2016

ÚLTIMO ATO: Sobre desmoranamentos, sinceridade e querer

Se desfaz, tudo se desfaz

Entenda

Uma vez compreendido o que veio
E porque se sentir assim
Tudo se esvai em um sopro

Toda e qualquer reflexão a respeito se faz nula
Uma vez que não faz mais sentido

Cai por terra
O muro
A casa
O mundo

Esse é meu jeito de ser sincera e explicar aquilo que nem sei
Com letras, não números

Não há alma mais desnuda que a minha aqui e agora
Em todo e qualquer texto e verso
Essa sou eu em toda a minha complexidade

Cai por terra qualquer teoria
Desmorona
Apenas por querer que seja assim

E começo de novo
Mais uma vez

Sem ser predador ou presa
Caça ou caçador
Apenas eu
Nua e vestida de sol
Vestida de som
Vestida de mim


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