agosto 21, 2013

Vingança é um prato que se come fervendo

Nunca fui uma pessoa vingativa, de verdade
Sempre achei que a vida proporciona o que cada um merece, de acordo com o que merece, e quando merece...
Mas ahhh, vingança é um prato que se saboreia fervendo.
Não que seja de propósito e eu juro que nunca foi
Mas a vida por si só me proporcionou a oportunidade de dar o troco, na mesma moeda, ou em outra moeda qualquer
Como diz o ditado, a ocasião faz o ladrão, e nesse caso eu sou uma larápia de primeira linha.
Entendam, não que eu sinta vontade de me justificar ou algo do tipo, mas a minha filosofia de vida é extremamente simples, e é a seguinte: Eu faço o que eu quero.
Se eu não estou nessa vida pra suprir meus desejos e vontades e quebrar a cara ou acertar de vez em quando para o meu próprio aprendizado, estou aqui pra quê?
Pra servir os outros?
JAMAIS.
Não nasci pra servir ninguém, e ninguém nasceu pra servir a mim...
Não acredito em pirâmides ou cadeia alimentar.
Acontece que entre as oportunidades de fazer o que eu tenho vontade, minhas vontades coincidiram com um tempero doce de vingança, que só é boa mesmo quando queima lingua... igual brigadeiro de panela.
Não me julguem, não é necessário, eu sou ruim mesmo, nunca disse que era diferente.
Mas ruindade é uma coisa, manipulação é outra.
Minha maldade ainda é em um nível sincero, eu não armo esquemas mirabolantes seguidos de mentiras de pernas curtas e cabeludas.
Não.
Não saí de nenhuma novela onde forjo provas e afins, pra me dar bem...
Minhas vinganças simplesmente acontecem, como se a vida me desse o alvará para tal...
"Toma, é seu" é mais ou menos o que eu ouço toda vez que algo do genêro me ocorre... e de novo aquele gosto de brigadeiro queimando na boca.
Se a vida por si só me da a razão, eu não poderia estar tão errada.
E como é doce o gosto da vingança.



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