Cheguei em um ponto na vida em que nada mais me assusta
Nem ao menos a morte me intimida.
Não tenho mais medo
Não tenho nenhum medo
Nem de perdas ou ganhos
Também não me impressiono mais tão fácil
Passei a lidar com as coisas exatamente da forma com que elas são
Passageiras, volateis, solúveis
E digo solúveis porque toda e qualquer situação é facilmente diluida em um abraço confortável
Aprendi a diluir, ao invés de destilar, veneno e rancor
Sentir dor, sem sofrer
Chamem de conformismo, de inércia
Eu chamo de plenituide
Eu sou quem eu sou, sou quem me tornei
E hoje, depois de trancos e barrancos, e apunhaladas e decepções
Eu me basto.
Eu sei, é algo lindo, porém egocêntrico e egoísta, mas é a verdade
Eu me basto pra mim, eu me sou suficiente
E não tenho vergonha, de mim, ou da minha história, ou do que fiz. ou deixei de fazer
Pelo simples fato de ser meu
Em contrapartida, aprendi a ser intolerante
Inconsequente, pedante...
É tanta segurança que me tornei uma pessoa rude, grosseira
Mas por favor, não me intrerpretem mal, ou me interpretem, como quiserem
Eu só não ligo mais...
Diluí tanto, que todas as emoções tornaram-se água...
insipidas, inodoras, e sem cor...
Nenhum comentário:
Postar um comentário