Uma inventora de historias
Começo e termino histórias como quem começa e termina um copo d'água quando tem sede.
E como tenho sede de historias!
Que bela dança em ciranda fazem as letras em minha cabeça, em uma rima de ciranda sem fim nem começo, em bolas de sabão coloridas, um arco-íris tão meu.
Se faz roda, como um vicio, assim é escrever, um ciclo de heróis e fadas, centauros e medusas.
Acaba que a mocinha é o vilão, o vilão é só alguém que se machucou no caminho, e no fundo era bonzinho.
Vai entender, as historias somente nascem de mim, nada mais sou do que uma parideira de contos.
E dizem que "Quem conta um conto aumenta um ponto", mas eu prefiro virgulas e reticências...
E de novo a história gira, o mundo gira, minha cabeça gira em idéias e aí vem mais uma história, e se na metade não tomar o rumo que eu quero eu começo de novo, e recomeço, e tudo de novo quantas vezes eu quiser.
Afinal, eu faço a história que eu quiser, e invento do meio o começo e de um começo o fim quantas vezes forem necessárias.
Afinal, sou uma inventora de historias, como não poderia ser responsável pela minha?
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