agosto 24, 2009

Ser

Bicho do mato eu não sou
Sou aquela do porta retrato
Em cima da estante, ali no corredor.

Tão pouco sou incapaz
Sou aquilo que me convém ser.
E toda a complexidade que isso traz

Nos convém ser o que se é
Logo sou o que deveria ser
E não, o que por ventura,
Gostaria que fosse.

Mas o que se quer ser nem sempre é o que se é...
E o que se é muitas vezes não é o que de fato seria
É mais fácil apenas ser...
Em toda sua simplicidade.

E qual a capacidade de entender
Toda essa coisa do ser ou não ser
Quando não se tem idéia do que se é?

Um comentário: