Sou maluca.
Simples assim.
Não tem mistério nenhum, nem definição, nem merda nenhuma que possam usar para me rotular diferente.
Maluca, tan-tan, lelé da cuca, muy loco del coco, como quiserem.
Conhecem gente louca? Que baba, e balança as mãos loucamente e vocaliza qualquer vogal misturada com um M no meio?
Pois bem, estou quase lá. Eu disse quase.
Tenho doses homeopáticas de loucura distribuídas em surtos psicoticos/neuroticos/autodestrutivos.
É quase como um porre de loucura, eu tomo todas da minha maluquês, fico muito louca, e no dia seguinte tenho a ressaca. E que ressaca.
É porque loucura boa mesmo, daquelas fortes, são aquelas com flashes de sanidade.
De nada me vale ser maluca e não saber, não é mesmo?
Tenho que sentir a culpa dos meus atos, e ficar me perguntando o porque de ser assim e aquela coisa toda.
Aquele dramalhão de sempre, que é a linha que minha vida segue.
Porque além de louca eu sou dramática.
E como eu sou dramática! Essa tal de Gloria Perez ia chorar de emoção com a obra prima da minha vida.
Não que eu seja dramática por opção, a vida quis assim, e quem sou eu pra desrespeitar a vontade de uma força maior?
Eu sou só eu, assim, pele e osso, e um pouquinho de carne e alma, aqui e ali.
Tudo tão misturado que não sei dizer o que é pecado e o que é santo.
Pobre da minha alma que atura meu corpo, pobre do meu corpo que aguenta o peso da minha alma.
E assim a vida segue, dizem que todo maluco tem algo de genial, espero que eu descubra minha genialidade antes de babar e balançar os braços, pra poder justificar a minha enorme loucura esporádica.
E a minha loucura mais maluca, minha vontade mais louca era de ter alguém tão louco quanto eu, e o melhor, louco por mim.
Teimosia minha.
Todo louco é meio teimoso, todo teimoso é meio dramático, e eu sou de todos eles, mais do que deveria.
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