enquanto observava as ondas que iam e voltavam percebia o rasgo que o barco fazia no mar.
Mesmo com tamanha imensidão, deixava-se ferir por um pequeno pedaço de madeira flutuante.
As ondas lembravam sua bailarina, rodopiando sobre a madeira molhada do cais após mais uma noite de farra, fez-se a sombra de um sorriso em sua face mal ilumida pela lua. Acabara de se despedir dela e a saudade era tão grande quanto o mar que o encarava de volta.
Estava indo para Ilha de Bergamota, de onde trazia carregamentos de frutas e essências e veria também sua grande amiga Natasha.
Uma vez fora apaixonado por ela, na verdade por sua voz...talvez fosse um encanto cigano ou algo similar. Embora cantasse em um bordel Natasha apenas cantava, com sonho de chegar aos grandes palcos de Saint Marie, onde o marinheiro costumava ver sua amada...a Bailarina.
E é quando meu peito dói e aperta, quando não há espaço para mais nada além de sentir que tenho duas opções: Ou transbordo em letras, ou em lágrimas.
setembro 02, 2009
e quem vai devolver minhas noites sem durmir? - pensou a bailarina
O marinheiro acabara de zarpar e a saudade já era tão intensa que era praticamente impossível contê-la. E seria novamente, como da última vez... ele se vai e só volta quando quiser, se quiser e se puder também.
Dizia ele que o capitão (nunca visto por ela nas vezes que esteve no cais) era um homem muito bom, um pouco abaixo da estatura média,de feições bonitas e suaves como as de uma criança loira.
Enquanto divagava, tentando imaginae o tal capitão foi tomada por uma fúria..."NATASHA"
Natasha era a cantora de um Cabaret, na ilha de Bergamota
Era bem morena, bonita. Tinha os traços que remetiam a bailarina aos ares turcos ou ciganos e a enfureciam muito mais.
"Talvez ela não seja tão bonita no fim das contas...Além do mais deve cantar mal como uma gaivota, só com muito rum para aguentar tal voz"
Ela se consolava, enquanto o relógio não cansava de avisá-la quanto tempo ele já havia partido e em quanto tempo ele estaria com ela...
O marinheiro acabara de zarpar e a saudade já era tão intensa que era praticamente impossível contê-la. E seria novamente, como da última vez... ele se vai e só volta quando quiser, se quiser e se puder também.
Dizia ele que o capitão (nunca visto por ela nas vezes que esteve no cais) era um homem muito bom, um pouco abaixo da estatura média,de feições bonitas e suaves como as de uma criança loira.
Enquanto divagava, tentando imaginae o tal capitão foi tomada por uma fúria..."NATASHA"
Natasha era a cantora de um Cabaret, na ilha de Bergamota
Era bem morena, bonita. Tinha os traços que remetiam a bailarina aos ares turcos ou ciganos e a enfureciam muito mais.
"Talvez ela não seja tão bonita no fim das contas...Além do mais deve cantar mal como uma gaivota, só com muito rum para aguentar tal voz"
Ela se consolava, enquanto o relógio não cansava de avisá-la quanto tempo ele já havia partido e em quanto tempo ele estaria com ela...
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