fevereiro 02, 2010

Despedida

Não sou daqueles que desiste
E nem posso me dar ao luxo de tal
A vida passa rápido, e os dias demorados...meu pensamento sempre nela
Como pude?
deixá-la chorando e ir embora, não me despedir..
Como eu pude ser tão idiota? Deixa-la escapar como areia por entre meus dedos...

E o mar era alimentado pela tristeza salgada do marinheiro
O remorso tomava conta de seu peito como uma tempestade do céu
Antes limpido, azul e estrelado, agora negro e perigoso
Estava feito, ele se fora... e a deixou sem ao menos um Adeus pra se apegar
Ele mentiu, por medo de continuar e sofrer
Disse que não a queria mais, não a suportava...
Como era possivel?
Se era o sorriso dela que o fazia sorrir?
E o ultimo olhar daqueles olhos talvez seja a primeira coisa que ele gostaria de esquecer
Antes cheios de alvoroço e alegria, cheios de vida, agora estagnados...aguas negras mansas, sem brilho algum.

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